Tenho uma simpatia muito especial pela Croácia, que considero um dos países mais bonitos da Europa, onde as mulheres bonitas são regra e não excepção.
Vivi em Split e Trogir no tempo da Jugoslávia, apaixonei-me por Dubrovnik, pela ilha de Hvar e fui à Croácia duas ou três vezes depois do desmembramento da URSS.
Conheço, por isso, as diferenças políticas entre esses dois momentos históricos dos Balcãs e pude testemunhar as mudanças profundas que encontrei.
Não me admirei, no entanto, quando percebi que muita gente ( que provavelmente nunca esteve na Croácia) torcia pela vitória da França na final do mundial, porque considera que a Croácia vive sob um regime fascista.
Tudo serviu para apoucar e denegrir a presidente croata, que viajou para a Rússia como adepta, pagando as viagens à sua custa e metendo dias de férias. "A porca fascista é uma fingidora" assim a descreveram algumas pessoas que eu até considero terem dois dedos de testa.
A cereja no topo do bolo surgiu quando começou a circular nas redes sociais uma carta escrita pelo seleccionador croata que arrasava o governo do país e a presidente.
Torci o nariz ao ler aquilo e tinha razão para o fazer. A carta que circulou por aí para gáudio de alguns detractores da Croácia, que vivem em países onde a bandalheira e a corrupção são a regra, afinal era falsa e o autor já veio reconhecer a paternidade da missiva, como se pode ler aqui.
Em tempo: para mim, as fake news são apenas boatos e mentiras. Dispenso anglicismos bacocos