Há dias, escrevi este comentário num post do António:
"Os trabalhadores da saúde têm um compromisso com os doentes que é traído com as greves. Mas isso justifica que sejam proibidas? Sinceramente, ainda não cheguei a uma conclusão definitiva".
"Os trabalhadores da saúde têm um compromisso com os doentes que é traído com as greves. Mas isso justifica que sejam proibidas? Sinceramente, ainda não cheguei a uma conclusão definitiva".
Hoje, ao ver uma reportagem sobre a greve no IPO, que impediu a realização de diversas cirurgias oncológicas, comecei a formar uma opinião.
Já aqui defendi a greve dos trabalhadores da saúde, cujas reivindicações me parecem justas mas, quando ouço um responsável do IPO dizer que algumas dessas cirurgias eram curativas e o seu adiamento poderá ter consequências graves para os doentes, começo a sentir uma coisa a subir dentro de mim.
Já aqui defendi a greve dos trabalhadores da saúde, cujas reivindicações me parecem justas mas, quando ouço um responsável do IPO dizer que algumas dessas cirurgias eram curativas e o seu adiamento poderá ter consequências graves para os doentes, começo a sentir uma coisa a subir dentro de mim.
É fácil concluir que o atraso dessas intervenções cirúrgicas poderá ter efeitos irremediáveis para alguns doentes oncológicos por isso, só um mentecapto pode defender a irresponsabilidade.
Já ouvi dizer que a questão se solucionava com a imposição de serviços mínimos. Talvez... mas isso em nada altera a minha opinião: a greve de trabalhadores da saúde que ponha em risco a vida de UM- APENAS UM- doente é uma greve criminosa.
Já ouvi dizer que a questão se solucionava com a imposição de serviços mínimos. Talvez... mas isso em nada altera a minha opinião: a greve de trabalhadores da saúde que ponha em risco a vida de UM- APENAS UM- doente é uma greve criminosa.
NADA- ABSOLUTAMENTE NADA- justifica uma greve quando se põe em causa a vida de seres humanos. E o trabalhador de saúde que coloca vidas em risco,está a trair os compromissos com os doentes por cuja vida jurou lutar até ao limite. Devem, por isso, ser tratados como aquilo que realmente são.