Vou lendo que este ano a Berlinale não tem sido palco para grandes filmes. Como, salvo raras excepções, confio cada vez menos na opinião dos críticos de cinema da nossa praça, fico a aguardar com grande expectativa a estreia em Portugal de " 3 Tage in Quiberon".
É mais um filme biográfico, género muito em voga nos últimos tempos. Neste caso a biografada é Romy Schneider mas, ao contrário da maioria das biografias, "3 Tage in Quiberon" não relata a vida integral da belíssima actriz alemã de nascimento, mas francesa de coração, que se celebrizou numa série de filmes sobre a imperatriz Sissi e se tornou musa de uma parte substancial da minha geração.
Seremos por isso poupados aos episódios trágicos e "escandalosos" que Romy Schneider protagonizou ao longo da sua vida. Quem não tiver vivido no tempo da actriz, Romy Schneider, provavelmente nunca se aperceberá que ela bebia para se sentir alegre e feliz, que viu o marido suicidar-se e teve de enfrentar a morte do filho, com apenas 14 anos.
O filme desenrola-se ao longo de apenas três dias numa estância termal da Bretanha onde a actriz estava a fazer um tratamento de desintoxicação. Diz quem viu o filme, que aqueles foram dias felizes. Contrastantes com a vida angustiada de Romy (Sissi) Schneider, interrompida aos 43 anos.
E que bonita era Romy Schneider!
ResponderEliminarSe era!
EliminarEra linda e compôs uma Sissi muito romântica (quiçá algo afastada da figura real dessa imperatriz) vi-a pela primeira vez nos livros da colecção cinema das minhas tias.
ResponderEliminarUm bocadinho piegas mesmo, Bea. Não é pela Sissi que a recordo, mas sim por outros filmes onde o seu talento e a sua beleza eram desarmantes.
EliminarLinda de morrer!
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