António Costa disse, em Bruxelas, que 2017 tinha sido "um ano especialmente saboroso para Portugal".
Qualquer pessoa com dois neurónios percebe que, ao dizer esta frase na "capital da Europa", o pm está a falar em termos económicos e financeiros.
Não obstante a evidência, Nuno Melo decidiu indignar-se com a frase de António Costa e acusou-o de insensibilidade, por ter esquecido as vítimas dos incêndios de Pedrógão. Por outras palavras, o eurodeputado do CDS é de opinião que Portugal e os portugueses não
têm direito de dizer aos seus parceiros europeus que, ao contrário das previsões catastróficas previstas, a política económica e financeira seguida pelo governo tinha tido resultados muitíssimo positivos que culminariam, nesse próprio dia, com a decisão da FITCH de retirar a dívida portuguesa do lixo.
têm direito de dizer aos seus parceiros europeus que, ao contrário das previsões catastróficas previstas, a política económica e financeira seguida pelo governo tinha tido resultados muitíssimo positivos que culminariam, nesse próprio dia, com a decisão da FITCH de retirar a dívida portuguesa do lixo.
As vozes de burro espalham-se rapidamente e a atoarda de Nuno Melo foi de imediato repercutida por Assunção Cristas em Lisboa.
De imediato, a imprensa que escreve com a cabeça entre a genitália da direita, apregoou ao país a insensibilidade do pm de Portugal, com as vítimas dos incêndios.
Eu passo ao lado da hipocrisia desta direita peçonhenta e abstenho-me de relembrar as malvadezas que esse grupo de criminosos que governou o país durante quase 5 anos fez a Portugal e aos portugueses.
Lembro apenas que este governo do PS, apoiado por PCP, BE e PEV, devolveu aos funcionários públicos salários e pensões que um grupo de ladrões acantonados no Caldas e na Lapa lhes roubara,
para entregar aos senhores do grande capital. Em 2017 Portugal registou o maior crescimento económico do século, reduziu substancialmente a dívida e conseguiu financiar-se com taxas de juro extremamente baixas.
A talho de foice, aproveito para recordar que nestes dois anos foram criados 227 mil empregos líquidos; há menos 170 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social; os impostos directos atingiram o valor mais baixo dos últimos 19 anos e que muitos milhares dos 300 mil portugueses expulsos do País pela dupla Passos/Portas pretendem regressar a Portugal, porque recuperaram a confiança.
Se estes não são elementos objectivos suficientes para o governo dizer que 2017 foi um ano especialmente saboroso para os portugueses e para o país, então não sei quando é que os portugueses terão razões para festejar.
As pessoas têm toda a legitimidade de não gostar deste governo.Não podem, porém, esgrimir argumentos desonestos, nem invocar com a falsidade do fariseu a sua mágoa pelos mortos nos incêndios, fingindo não saber que resultaram de causas naturais. Estou cansado de argumentos de bordel.
Finalmente, recordo que em 2018 todas as famílias pagarão menos IRS, diminuirão as despesas ligadas à educação e os subsídio de desemprego e as prestações sociais serão aumentados.
Perante isto, a minha sugestão é que Nuno Melo seja contratado para jumento do presépio de Joane.