Devo ter sido dos poucos portugueses que não me indignei nas redes sociais com o caso Raríssimas. O meu silêncio deve-se a um conjunto de razões que passo a enunciar:
- Infelizmente, o caso Raríssimas não é nada raro em instituições apoiadas por dinheiros públicos. Foi por isso que, inicialmente, achei estranha a divulgação deste caso, em contraponto com outros que chegaram ao conhecimento da TVI e de outras televisões e jornais, mas a que não foi dada importância.
- Era óbvio que a divulgação do caso Raríssimas tinha objectivos que ultrapassavam os interesses sobre o que se passava na IPSS. Só assim se justifica que Ana Leal tenha chegado à baixeza de divulgar imagens que sugerem uma ligação afectiva entre Paula Brito da Costa e Manuel Delgado.
- Apercebi-me rapidamente que a direita, fiel ao seu desprezo pelos portugueses, teve o comportamento habitual: aproveitar o caso para fazer chicane política e pedir a demissão do ministro.
- Ao constatar que o tesoureiro que trabalhou seis anos na Raríssimas (2010/2016) só começou a indignar-se com toda a situação, quando o tesoureiro que lhe sucedeu "pôs a boca no trombone", admiti desde logo que poderíamos estar perante uma vingançazinha de alguém dentro da Raríssimas.
- Hoje à noite, o Sexta às 9 divulga a investigação que fez sobre as Raríssimas, que confirmam as minhas suspeitas.
A direita, que utiliza as IPSS para promover a sua asquerosa política de caridadezinha com que vai extraindo dividendos, ( leia-se:votos) agradece.
Na próxima semana voltarei ao tema, de forma mais desenvolvida. Tenham um excelente fim de semana