...por mais inquéritos que se façam e medidas que se anunciem, Portugal vai continuar a arder. Podemos é evitar que arda tanto...
Desde que em 1992, durante a Cimeira da Terra no Rio de Janeiro, tive acesso a um relatório em que cientistas conceituados ( a maioria deles Prémio Nobel) previam que Portugal, Chile e Califórnia seriam das regiões mais afectadas do Planeta pelas alterações climáticas, que não tenho ilusões.
Incêndios devastadores, tornados, cheias e outros fenómenos metereológicos tornar-se-ao cada vez mais frequentes, levando à desertificação progressiva. Consequências de alterações climáticas provocadas por comportamentos globais, mas que afectam de forma mais significativa algumas regiões.
Apesar do alerta, em vez de medidas que permitam retardar essa inevitabilidade, abriu-se a porta aos incêndios com decisões bizarras como a da eucaliptização das florestas.
É altura de assumirmos que durante muitos anos nos comportamos como Trump.
Agora é aconselhável que deixemos de nos comportar como a avestruz.
A desertificacao de parte da Península Ibérica será um facto consumado num período relativamente curto. Compete,porém, aos governos, alertar as pessoas e tomar medidas que dilatem esse prazo.