Dizem os coelhistas que não há ninguém melhor do que Passos Coelho para liderar o PSD. Não contesto. Confesso mesmo que gostaria de ver Passos Coelho à frente do PSD durante muito tempo pois, enquanto os portugueses se lembrarem dele, a geringonça pode continuar a governar tranquilamente.
Passos Coelho é um abono de família para a geringonça e, por arrastamento, para o PS, ouço muitas vezes dizer. Mas será mesmo assim? Quando a corda começar a romper-se, na sequência de exigências bloquistas, António Costa não gostaria de ter um parceiro a liderar o PSD com quem pudesse dialogar?
Não tenho dúvidas quanto à resposta e, por isso, parece-me que os coelhistas estão em estado de negação, porque se a geringonça não se desconjuntar, o PSD só voltará ao poder quando tiver um novo líder.
Não será fácil encontrá-lo, mas é a única solução.