Há anos que denuncio a situação:
em alguns organismos de Estado não é respeitada a racio chefias/trabalhadores. Entre vários, apontei o caso de um organismo onde havia uma chefia que não tinha ninguém para chefiar.
Os anos foram passand. Até que... a IGF detectou uma dessas situações na Segurança Social. Um organismo onde, aliás, os trabalhadores têm mais 12 dias de folgas anuais do que os restantes. A justificação dada pelo gabinete do ministro, para que a racio chefias/trabalhadores seja de 1 para 4,5 é esta:
"A tutela justifica a evolução do rácio dirigente/trabalhador com o "emagrecimento radical" do quadro de pessoal. Em 2009, tinha 125 trabalhadores e, em 2015, tinha apenas 73 trabalhadores, o que representa uma redução de 42% no espaço de seis anos, sendo que, no mesmo período, o número de dirigentes diminuiu de 18 para 16.
O gabinete do ministro garante que irá ser feita, "em sede da oportuna revisão do mapa de pessoal, a adequação da estrutura organizacional, sem prejuízo do reforço em recursos humanos que seja viável efetuar mediante recrutamentos e mobilidades internas"
Abstenho-me de comentar o regabofe. Limito-me a destacar dois pontos:
1-O nº de trabalhadores desceu de 125 para 73 (-52), mas só foram eliminadas duas chefias, passando a ser "apenas 16".
2- É garantida a regularização. Quando? "Em sede da oportuna revisão do mapa de pessoal". Pois...