Por engano, ontem voltei a publicar os prémios nacionais. Peço desculpa aos leitores pelo lapso. Aqui ficam, então, os prémios internaionais
Prémio Barco do Amor - para o empresário americano que fechou a empresa durante 5 dias e levou os funcionários para um cruzeiro nas Caraíbas
Prémio Elle était si jolie – Para a UE, depois de ter sido
conhecida a vitória do Brexit
Prémio Kinder Surpresa – para as empresas de sondagens que se
enganaram rotundamente nas previsões das eleições americanas e nos resultados do Brexit
Prémio Há mar e mar - para os turistas que trocaram as férias em países do norte de África por férias em Portugal
Prémio encenação- Ex aequo para o atentado que vitimou o embaixador
russo em Ancara
Prémio Eu tenho dois amores?- Para Erdogan que andou a cortejar a Europa e acabou a namorar com a Rússia
Prémio knock, knock, who's there? Para Donald Trump que todos diziam ser um palhaço, mas no dia das eleições, depois de abertas as urnas, apareceu como o novo inquilino da Casa Branca
Prémio Poliamor - Para Vladimir Putin que em 2016 se apaixonou por vários ditadores e ditadoras que emergem pelo mundo, especialmente na Europa.
Prémio Ai aguenta, aguenta- Para a Europa, à espera do próximo
ataque terrorista
Prémio Janela Indiscreta - Para o consórcio de jornalistas de investigação que aprendeu uma nova forma de vender jornais: lança-se um "leak" qualquer ( do Panamá às Ilhas Virgens, da política ao futebol) deixam-se cair uns nomes e umas suspeitas e quando o tema arrefece, "descobrem" uma nova fonte de suspeitas, com novos personagens
Prémio Licor Beirão- Para os americanos. Os democratas ofereceram-lhes Hillary Clinton mas, como não gostaram do presente, trocaram-na pelo Trump
Prémio Inferninho – para o ano de 2016 que foi o mais quente
desde que há registos
Prémio Bacalhau Pascoal – Para a extrema direita que não para de
crescer nas sondagens em todos os países da Europa E incha, e incha e incha
Prémio Deutschebank– para Renato Sanches que foi contratado
pelo Bayern de Munique, mas não sai do banco
Prémio Mundial Confiança- Para Donald Trump, pela frase “ podia dar
um tiro a alguém na 5ª Avenida e não perdia um voto"
Prémio Não Matem o Mensageiro- Para os brasileiros que saíram à rua
a pedir o impeachment de Dilma e no dia seguinte perceberam que tinha sido pior a emenda que o soneto
Prémio Ménage à trois- Para François Hollande. Não só pela duplicidade amorosa, mas também pela duplicidade política.
Prémio Paciência de chinês- Para Xi JinPing. O presidente chinês vai movendo as peças no tabuleiro do Monopoly Games, conquistando poder político e económico
Prémio Ingratidão - Para os alemães idolatraram Merkel enquanto fez da Alemanha líder da UE, mas desamigaram-na por causa dos refugiados
Prémio o Pecado mora ao lado - Para Schaueble pelas constantes intromissões na vida política dos parceiros europeus e pelas lições de moral em matéria de finanças, mas faz vista grossa ao que se passa na Alemanha, nomeadamente no Dueutsche Bank
Prémio Com a Verdade m'enganas- Para a Coreia do Norte.Kim Jong Un continua a fazer ensaios nucleares falhados, mas a Coreia do Norte assume-se cada vez mais como potência nuclear
Prémio Não Venhas Tarde- Para Obama que no final do mandato conseguiu provocar a ira de Israel, por causa dos colonatos, mas se esqueceu de encerrar Guantánamo
Prémio Julio Verne - Para o presidente da Colômbia que fez um acordo de paz fictíciocom as FARC, tendo recebido o Nobel da Paz. O problema é que os colombianos não queriam
Premio Tirem-me Daqui – Para Matteo Renzi que deixou o governo italiano com um suspiro de alívio
Prémio We are the World- Para todos os lideres mundiais que se esqueceram de África, abandonando-a à sua sorte