A criação de emprego seria residual, a melhoria do serviço inexistente e a fuga ao fisco continuaria.
Na semana passada, os sindicatos denunciaram a existência de 90 mil pessoas a trabalhar sem recibo em cafés e restaurantes.
Haverá, sem dúvida, algumas famílias a viver melhor, porque arranjaram emprego mas, como aconteceu no passado, a descida do IVA não acabou com o trabalho "clandestino", nem com trabalhadores a serem explorados pelos patrões.
Há que reconhecer, porém, que em muitos casos são os próprios trabalhadores a preferir trabalhar clandestinamente, recebendo salários abaixo da tabela sem fazer descontos, porque estão a receber subsídio de desemprego e assim acumulam dois rendimentos.
Os problemas virão mais tarde, com um chorrilho de lamentações, pelas pensões de miséria.