quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Lisboa, não sejas francesa
Estava na minha barbearia habitual a cortar o cabelo, quando entrou um francês. Queria cortar o cabelo, mas não deixou que lhe lavassem a cabeça.
Comentei com o sr Santos que nunca corto o cabelo quando estou de férias no estrangeiro e estranhava que um francês o fizesse aqui em Portugal.
Foi então que ele me disse que são cada vez mais os franceses que vão àquele salão. Não são turistas, mas sim residentes e já têm mais de uma dezena de clientes habituais.
Comentei que era bom para o negócio, mas o sr Santos não é da mesma opinião.
" Preferia que fossem portugueses. Tanto francês a vir para Lisboa viver não é bom, porque vai encarecer os preços de tudo. Eles que vão para a Argélia e para a Tunísia, onde se fala a língua deles".
Manifestei a minha discordância e critiquei a sua posição mas ele, do alto da sua sabedoria cinquentenária desarmou-me com esta tirada:
"Olhe que até a Amália já avisava que os franceses não eram boa rês. Lembra-se daquele fado Lisboa não sejas francesa?"
Caderneta de cromos (47)
É meu dever esclarecer Nuno Melo e toda a pandilha pafiosa, que durante os 4 anos e meio que a direita esteve no poder, também criou um PREC. Bem mais aterrador e com efeitos mais destruidores do que o PREC de 75, pois o PREC de direita é o Processo Revolucionário de Empobrecimento em Curso que a geringonça interrompeu. É o fim desse PREC que eu assinalo, com a inclusão do dandy de Joane na caderneta de cromos.
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