O homem que tem, entre os seus amigos, alguns dos mais destacados criminosos e corruptos portugueses;
O homem que enriqueceu graças à influência dos seus amigos criminosos e ladrões;
O homem que recebia donativos da família Espírito Santo;
O homem que "comprou" o director de um jornal para vender uma história falsa sobre escutas, com o intuito de fazer chegar ao poder a sua dilecta amiga, então presidente do PSD;
O homem que nunca tem dúvidas e raramente se engana ( o que prova que as escolhas que fez nas três alíneas anteriores foram deliberadas e não acidentais);
O homem que assistiu impávido aos insultos dirigidos a Portugal pelo PR da República checa;
O homem que derrubou um governo com incentivos à revolta do povo nas ruas contra a austeridade;
O homem que, depois de ver o seu partido vencer as eleições, criticou esse mesmo povo por protestar contra a austeridade;
O homem que declarou sentir-se confortável a viver em ditadura;
O homem que recusou uma pensão a Salgueiro Maia, mas a atribuiu a dois ex agentes da PIDE;
O homem que recusou estar presente no funeral do nosso único prémio Nobel da Literatura e proibiu que um livro de Saramago concorresse a um prémio europeu;
O homem que recusou felicitar Carlos do Carmo quando recebeu o Grammy;
O homem que ordenou a um dos seus governos que votasse a favor do apartheid na África do Sul;
O homem que apadrinhou a entrada de um ditador para a CPLP;
O homem que, em plena crise, viajava acompanhado de séquitos ao estilo da corte de D. João V;
O homem que fomentou a divisão entre os portugueses e viveu uma década num palácio, à custa dos contribuintes e os insultou ao faltar às comemorações da implantação da República, no último ano do seu mandato...
Pena que a comunicação social não esclareça se Passos Coelho apoiou Cavaco mas, embora a comunicação social não o diga, ficamos hoje a perceber que, dentro em breve, Cavaco será convidado para um lugar de destaque numa qualquer instituição europeia de mafiosos.