A boa notícia da época pascal foi, sem dúvida, a reconquista de Palmira ao Daesh, cujo sucesso foi atribuído pela comunicação social ao exército sírio, apoiado pela Rússia.
A notícia foi recebida por cá com contido júbilo de alguns e indiferença quase absoluta da maioria. Confesso que, apesar de me encontrar entre os primeiros, não me empenhei em saber notícias sobre a forma como decorreu a reconquista. Hoje, leio na Visão que a reconquista de Palmira ficou, em boa parte, a dever-se a um jovem oficial russo das forças especiais, que morreu como um herói.
Alexander Prokhorenko estava no terreno a enviar coordenadas da localização dos jihadistas, quando foi detectado e cercado. Percebendo que iria ser morto ou, na melhor das hipóteses, preso e torturado, mandou os seus camaradas de armas da força aérea atacarem a sua posição.
Não terei oportunidade de voltar a Palmira, mas nem por isso deixo de agradecer ao jovem Alexander, de apenas 25 anos, o seu gesto que libertou Palmira e a devolveu ao Património da Humanidade.
Bem merece ser elevado à categoria de herói. Não só nacional, mas mundial. Como o património de Palmira.
Não sei é se apreciará muito a alcunha de rambo soviético, que lhe foi atribuída pela agência noticiosa Sputnik.