Assunção Cristas, futura líder do CDS/PP, deixou um calote no ministério da agricultura, de 340 milhões de euros.
Confrontada com a situação, não teve quaisquer problemas em reconhecer o calote e foi lesta a dizer que foi um risco assumido e combinado com Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque. Despachadinha e desempoeirada como qualquer caloteiro que se preze, adiantou que se Capoulas Santos não conseguir resolver o calote é porque não tem peso político.
Resumindo, na opinião de Cristas o facto de ter gasto em apenas um ano as verbas para ajudas agroalimentares que a UE disponibilizou para Portugal até 2019 e ainda mais 340 milhões de euros, é um problema que se resolve com peso político.
Mas Cristas não se limitou a gastar o dinheiro que não tinha. Deixou um calote de 20 milhões às seguradoras e 24 milhões destinadas ao Alqueva.
O CDS está bem entregue e no bom caminho. Cada vez mais parecido com os caloteiros laranjas e com uma líder cheia de lata e falta de vergonha, apostada em honrar a herança do homem dos submarinos.