Já aqui critiquei a forma ignóbil e bacoca como a presidente da câmara de Colónia reagiu aos ataques a dezenas de mulheres em Colónia, na noite de passagem de ano.
Como não acredito que as polícias alemã e sueca sejam uma corja de cobardes, admito que tenham obedecido a ordens superiores ( possivelmente do membro do governo responsável). O objectivo, presumo, será proteger os imigrantes, mas se assim for é um erro terrível. É que o silêncio não só não protege os imigrantes, como põe em risco a segurança das pessoas e leva-as a considerar este tipo de comportamento de minorias, como generalizado
Ora isso é extremamente grave, porque as pessoas vão interrogar-se: se as agressões tivessem sido praticadas por jovens suecos, alemães e europeus, a notícia não teria sido amplamente divulgada e os responsáveis severamente punidos?
A tolerância e compreensão das autoridades europeias em relação à especificidade cultural dos imigrantes não tem qualquer justificação e os resultados estão à vista: aumento da violência e desrespeito total pelas regras dos países de acolhimento, que só parecem aplicar-se aos cidadãos europeus.
Em momento algum se pode aceitar que os imigrantes tenham um tratamento mais favorável do que os europeus, pois isso, além de denotar medo e cobardia, a complacência aumenta a insegurança dos cidadãos que, sentindo-se desprotegidos, irão refugiar-se nas teses xenófobas da extrema direita.
Não basta pedir às pessoas para não terem medo. É preciso que as autoridades demonstrem que também não têm medo de aplicar a lei, independentemente de quem praticou actos de violência inqualificáveis. Caso contrário, um dia destes a casa vem abaixo...