Na sequência do post anterior, proponho-vos agora esta reflexão.
Em 2015 tivemos oportunidade de assistir a vários fenómenos metereológicos e climáticos que prenunciam algumas borrascas. Se o alerta vermelho em Pequim, provocado pela poluição que levou à proibição de circulação automóvel na capital chinesa durante vários dias foi bastante noticiado, porque ocorreu enquanto decorria a COP 21 em Paris, menos se ouviu falar de idêntica decisão adoptada pelas autoridades italianas logo a seguir ao Natal, na cidade de Nápoles.
Em 2015 tivemos oportunidade de assistir a vários fenómenos metereológicos e climáticos que prenunciam algumas borrascas. Se o alerta vermelho em Pequim, provocado pela poluição que levou à proibição de circulação automóvel na capital chinesa durante vários dias foi bastante noticiado, porque ocorreu enquanto decorria a COP 21 em Paris, menos se ouviu falar de idêntica decisão adoptada pelas autoridades italianas logo a seguir ao Natal, na cidade de Nápoles.
Dos 15 anos deste século foram os mais quentes de sempre, desde que há registos e 2016 será o ano mais quente de sempre. Apesar de ser notório o aquecimento global, o El Niño tem sido apontado pela generalidade da comunicação social,como o causador das elevadas temperaturas deste Inverno.
Centrar num fenómeno circunstancial as causas das alterações climáticas serve para desviar a atenção das pessoas das verdadeiras causas, mas não é sério.
A explicação está à vista de todos e a enorme montanha de entulho que no dia 20 de Dezembro desabou na cidade industrial de Shenzen, soterrando 33 edifícios - e provocando um número indeterminado de mortos- é um sinal evidente de que o modelo de desenvolvimento económico e de consumo insustentável ( assente no desperdício e na obsolescência forçada) também mata.
Cinicamente, tranquilizam-nos com a ideia de que se tratou de um acidente...
Centrar num fenómeno circunstancial as causas das alterações climáticas serve para desviar a atenção das pessoas das verdadeiras causas, mas não é sério.
A explicação está à vista de todos e a enorme montanha de entulho que no dia 20 de Dezembro desabou na cidade industrial de Shenzen, soterrando 33 edifícios - e provocando um número indeterminado de mortos- é um sinal evidente de que o modelo de desenvolvimento económico e de consumo insustentável ( assente no desperdício e na obsolescência forçada) também mata.
Cinicamente, tranquilizam-nos com a ideia de que se tratou de um acidente...