Não vale a pena andar com paninhos quentes a contornar a questão e a tentar encontrar justificações para a diminuição da TSU , referente a trabalhadores que sejam contratados. Tratou-se de uma cedência do governo, para conseguir o aval dos patrões e isso não me deixa tranquilo em relação a futuras cedências.
Daí a armar um escarcéu, como fez Heloísa Apolónia, vai uma grande distância.
Em minha opinião, o mais importante foi conseguir aumentar o salário mínimo em 27 euros, o que vai melhorar ( ainda que poucochinho) a vida de meio milhão de portugueses. É verdade que 6,7 euros vão ser pagos por todos nós, mas isso é uma gota de água no orçamento de cada um e, a verdade, é que pode ter retorno, pois havendo criação de emprego aumentam os descontos para a segurança social.
Dito isto, espero que a redução da TSU não se torne regra, quando houver aumento do salário mínimo.
Resta-me acrescentar que fiquei mais escandalizado ainda com a reacção de alguns patrões ( nomeadamente na área da restauração) que logo aproveitaram o tempo de antena dado pelas televisões para fazerem ameaças de despedimentos, porque os seus estabelecimentos não aguentam um aumento de 20€ por trabalhador.
Seria ridículo, se não fosse nojento!
Heloísa Apolónia não tem a noção das distâncias. Ou tem e apenas pretende dizer coisas.
ResponderEliminarTambém espero "que a redução da TSU não se torne regra".
A ver vamos.
O importante é que na realidade houve uma melhoria, ainda que não muito acentuada, para os trabalhadores.
O patronato só vê o lucro e apenas olha para as suas contas bancárias e para os seus interesses.
Permito-me sublinhar: "Seria ridículo, se não fosse nojento!"
Por parte dos patrões é nojento mesmo. Espero que não seja uma procissão que inda vai no adro.
ResponderEliminar"Quem não chora não mama" foi a expressão encontrada por um distinto senhor dr., presidente de câmara, ex-notário, de cuja identidade guardo sigilo, para dar ênfase a um seu pedido, por ofício, junto da Administração Central.
ResponderEliminarOra bem, a "feira de gado", onde as licitações parecem fazer-se com o pregão "quem dá menos" a (des)concertação social acentua-se. Mas parecem-me despropósitos, do outro lado, as propostas de aumento dos dias de férias.