... que Paulo Macedo disse que gostaria de transferir a sede do ministério da saúde para o Júlio de Matos. Ele só queria dar o exemplo.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Barata tonta
Passos Coelho parece uma barata tonta. Há dias dizia que só depois das eleições tentaria definir, com o apoio do PS, como seria o corte dos 600 milhões na SS. Dias depois, contrariando Maria Luís Albuquerque, disse que não haveria corte nas pensões. Ontem, em entrevista ao Negócios disse que as pensões em pagamento não sofreriam cortes, apenas as futuras.
Em Abril o tipo que se intitula pm dizia que a redução da TSU era uma medida intrumental para o pais se tornar mais atractivo ao investimento. Há dias veio dizer que a redução será apenas para algumas empresas "em zonas de baixa densidade populacional".
Passos Coelho pode esforçar-se muito nesta campanha
eleitoral para iludir e enganar uma vez mais os eleitores com promessas que
todos sabemos que não irá cumprir, mas não consegue é despir a capa de aldrabão
e troca tintas. Além de ser uma característica pessoal, a capa permite-lhe ainda encontrar sempre um argumento para justificar as suas petas, recorrendo à entrevista ou declarações que mais lhe convenham.
Adenda: hoje a coligação irá apresentar o seu programa. Preparem-se para eleger as 10 promessas que o PSD/CDS não irá cumprir se for governo.Por agora, a única coisa que se sabe é que o programa eleitoral não inclui contas. O que não admira, pois este governo sempre foi mau a fazê-las.
Deputados objecto
Há dias a comunicação social noticiou a integração de uma invisual na lista de Lisboa do PS e de um transexual nas listas do BE por Setúbal, ambos em lugar elegível.
Saúdo inequivocamente a integração de deputados representando minorias ou movimentos fracturantes da sociedade e só lamento que em mais de 40 anos de democracia, a escolha de uma deputada invisual e de um transsexual seja notícia, porque isso revela que estamos ainda muito longe de atingir a maturidade democrática. Mas o que verdadeiramente me encanita, é ler as notícias e não ficar a saber quem são a transexual, ou a invisual. O que fazem na vida? Quais as suas habilitações académicas e experiência política?
Eu não quero ter na AR deputados objecto que os partidos escolhem para as suas listas com intuitos eleitoralistas. Quero pessoas que pensem. Independentemente de serem pretos ou loiros com olhos azuis, testemunhas de Jeová ou ateus, miss Portugal ou sem abrigo, quero ter na AR deputados capazes que tenham ideias e digam ao que vêm. Sobre isso, fiquei sem saber nada através dos jornais.
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