Era uma vez um tipo filho de família abastada que se apaixonou por uma miúda de origem humilde. A família dele não via a relação com bons olhos, mas foi tolerando o namorico, na esperança de que o rapaz “abrisse os olhos” e um dia partisse para outra.
Quando o rapaz comunicou que ia casar, a família entrou em pânico e decidiu fazer um trato. Se ela ainda fosse virgem, eles não se oporiam ao casamento.
O rapaz, embora sabendo que a rapariga já não era virgem, aceitou o repto com a condição de ser ele a escolher o médico que iria fazer a prova pericial.
A família aceitou, o rapaz decidiu que seria um médico amigo da família da noiva a desempenhar a tarefa. O médico- que por acaso até tinha andado a papar a miúda- não teve quaisquer dúvidas em atestar por sua honra que a rapariga estava tal qual chegara ao mundo.
A família acreditou e o casamento realizou-se.
Esta história podia ser pura ficção, mas por acaso não é ( embora tenha ocorrido há algumas décadas). Lembrei-me dela a propósito desta prova pericial pedida pelo governo .