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Foto JN/ Enrique Castro Mendivil/ Reuters |
É verdade que na cimeira do clima realizada no Peru se alcançaram consensos. Mas do consenso à tomada de medidas vitais para refrear o aquecimento global, vai uma enorme distância. O que aconteceu foi, apenas, adiar por mais um ano decisões concretas, nomeadamente no corte de emissões de CO 2, ou na aprovação de um documento que substitua o Protocolo de Quioto.
Apenas se conseguiu um rol de intenções que se arrasta há mais de duas décadas e, invariavelmente, redundam em fracasso.
Mal, também, andou a Greenpeace. Os seus protestos foram longe demais, provocando danos irreparáveis numa região que é Património Cultural da Humanidade.
Pedir desculpas - ainda por cima de forma mais ou menos leviana - não os exime às responsabilidades por um atentado que deveria ter sido evitado e não se pode repetir, sob pena de apenas contribuir para o crescente descrédito da organização.