O défice público continua a aumentar. A economia engasgou-se e o milagre do crescimento acima de 1 por cento, em 2014, é quase uma miragem
O sr. Coelho, com a complacência do cadáver de Belém, continua a delapidar o património do Estado, a amarrotar as promessas eleitorais de poupança e a escarnecer dos portugueses.
Não haverá por aí nenhum jornal interessado em investigar quanto é que o governo já delapidou, só por não cumprir as suas promessas eleitorais de contenção da despesa? E já agora, quantos funcionários públicos foram contratados para os gabinetes?
São dados que talvez ajudem os eleitores a perceber o regabofe despesista do governo.
Lesto como uma lebre, o dr Passos foi com o papá a Valpaços, dizer que o aumento se deve às decisões do TC que obrigaram o governo a restituir o subsídio de férias aos funcionários públicos e as pensões aos reformados.
Esqueceu-se de dizer que o governo vai gastar 1 milhão em automóveis novos e que o regabofe nos gabinetes ministeriais não tem fim.
Para além das contratações de boys - que antes das eleições ele garantia não fazer, privilegiando o recurso a funcionários públicos- os gabinetes continuam a gastar balúrdios com estudos. Este ano, só o ministério da defesa já delapidou meio milhão de euros nesta rubrica. A maioria dos estudos foram de carácter jurídico. Custa a entender, pois na administração pública existem milhares de juristas que poderiam desempenhar essa tarefa. Serão todos indigentes e incapazes?O sr. Coelho, com a complacência do cadáver de Belém, continua a delapidar o património do Estado, a amarrotar as promessas eleitorais de poupança e a escarnecer dos portugueses.
Não haverá por aí nenhum jornal interessado em investigar quanto é que o governo já delapidou, só por não cumprir as suas promessas eleitorais de contenção da despesa? E já agora, quantos funcionários públicos foram contratados para os gabinetes?
São dados que talvez ajudem os eleitores a perceber o regabofe despesista do governo.
Entretanto amanhã, depois do conselho de ministros extraordinário, lá virá Marques Guedes justificar mais umas medidas de assalto aos bolsos dos portugueses, com a necessidade de cumprir o défice, que as decisões do TC puseram em risco. Com jeitinho ainda lhe chama reforma do Estado.