A entrevista de Ricardo Salgado ao Estado de S. Paulo foi amplamente divulgada na nossa comunicação social (seguindo lema do jornalismo lusitano: sempre é mais fácil - e mais barato-copiar/reproduzir o trabalho dos outros, do que pagar a jornalistas a sério).
Estranhamente, nenhum jornal, rádio ou televisão reproduziram a resposta de Ricardo Salgado, quando a jornalista lhe perguntou:
Um dia, estava eu aqui no Brasil trabalhando duro, decidi sair mais cedo do trabalho e fui jogar golfe! Quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!
Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.
Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola. Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!
- Uau!!! - gritei eu, virando-me para a rã - Será que você é a minha rã da sorte?
Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.
- O que é que acha, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!
Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!
Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a maior pontuação da minha vida!
Resolvi levar a rã p'ra casa e, no caminho, ela falou:
- Croc-croc! Las Vegas !
Mudei o caminho e fui directo para o aeroporto!
Nem avisei a minha mulher!
Chegados a Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Casino, roleta!
Evidentemente, obedeci à rã, que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei. A rã já tinha credibilidade.
Coloquei todas as minhas fichas no 21! Ganhei milhões! Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suíte presidencial.
Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida! Não sei como te pagar todos esses favores! Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que ser-te-ei grato para sempre!
E a rã replicou:
- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!
Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e acabei por lhe dar o beijo na boca!
No momento em que eu beijei a rã, ela transformou-se numa linda ninfa de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim. Ela foi-me empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma...
- Ei, doutor! Cê está pensando que sou babaca?- interrompeu a jornalista. Essa história não tem pé nem cabeça...
" Eu juro que foi assim que consegui dinheiro para a minha família recuperar o BES", - retorquiu Ricardo Salgado
- Bem, doutor, melhor mesmo é passar adiante porque não vou vender aos meus leitores histórias sem jeito como essa. A imprensa brasileira é séria, o Estado de S. Paulo não é o Diário Económico, nem aqui temos jornalistas como o José Gomes Ferreira da SIC.
- Pois fique sabendo, sua jararaca, que em Portugal os jornalistas acreditam em tudo quanto eu digo. E o
Presidente da Comissão de Ética da AR, o presidente do banco de Portugal e todos os deputados. E fique ainda sabendo que, quando eu contar esta história em Tribunal, todos os juízes, incluindo os membros do Supremo Tribunal de Justiça, vão acreditar!
( Post adaptado a partir de um texto, recebido por mail)