quarta-feira, 12 de março de 2014
O Vingador de Boliqueime
Cavaco demitiu os consultores que assinaram o manifesto.
E eu a pensar que era este o Cavaco que está sempre a apelar ao consenso..
E eu a pensar que era este o Cavaco que está sempre a apelar ao consenso..
O que Passos pensa, mas não diz...
A invasão da Ucrânia vinha mesmo a calhar! Os mercados caíam a pique, os juros subiam, a Europa voltava a ficar virada do avesso e eu podia justificar os falhanços do meu governo com a crise europeia. É que já começa a ser difícil martelar os números e inventar explicações que justifiquem a merda que fizemos em três anos!
O Cerco
Em declarações inflamadas, quase a roçar a histeria, Cavaco Silva lamentava a inexistência de um consenso pós troika e criticava a incapacidade dos partidos para dialogar.
Bastaram 24 horas para que o seu apelo fosse ouvido. Personalidades da extrema esquerda à direita,confederações patronais e figuras ligadas ao movimento sindical, assinaram o já tão badalado manifesto que deixou Passos Coelho em transe.
Cavaco remeteu-se ao silêncio, porque o consenso que ele queria não era este, mas aquele em que o PS abdicasse da sua identidade e se submetesse aos ditames de Belém e S. Bento.
Um mal nunca vem só. Há poucos dias, Cavaco garantia que só tomava decisões depois de consultar os seus assessores e consultores. Depois de ver que dois dos seus consultores assinaram o manifesto do consenso, apenas me ocorre perguntar: o que irá ele fazer depois disto?
Cavaco está cercado pelos seus próprios fiéis. Nada pior para um PR que se diz ser de todos os portugueses, do que ver-se isolado e remetido à condição de ter como único amigo Passos Coelho.
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