Não são as pessoas que pensam de forma diferente de mim que me irritam... são as que não conseguem pensar!
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Até à última gota!
Há 50 anos uma guerra abjecta, patrocinada por um poder vesgo e demente, ceifou a vida de centenas de jovens, mandados para a frente de combate africana, como carne para canhão. Muitas famílias foram amputadas e o Estado Novo consolava-as, enviando a Supico Pinto para as confortar, alegando que os jovens tinham morrido em defesa da Pátria e por isso deviam estar orgulhosas.
Muitos jovens recusaram servir às ordens dos carniceiros e emigraram, aumentando o contingente dos que abandonavam o país em busca de melhores condições de vida.
Cinquenta anos depois, os números da emigração revelam que já foram ultrapassados os dos anos 60. Os que agora emigram são mais qualificados do que os seus pais e avós mas partem, como os seus antepassados, para fugir a um grupo de terroristas que invadiu o país e os pretende dizimar, condenando-os a trabalho escravo e à fome.
Cinquenta anos depois, volta a ser uma guerra a provocar a debandada de milhares de portugueses ( mais de 120 mil só em 2013!) É uma guerra sem balas e onde os terroristas inimigos não estão em África, mas dentro do país.
Ao contrário dos anos 60, os terroristas que os portugueses se vêem obrigados a combater não são apoiados pelos imperialismos soviético ou americano. São apoiados por um patrão que não conhecem, a que chamam mercado e que nos apresentam como o "homem do saco" do século XXI. Se não lhes obedecermos, eles castigam-nos, roubam-nos e mata-nos- dizem
Os terroristas que hoje dirigem o país não combatem um poder intrusivo. Lutam, exclusivamente, pelos seus próprios interesses: um lugar bem remunerado nas fileiras do exército do deus dos mercados. Para isso, comprometeram-se perante o seu amo e senhor a sacrificar o seu povo à miséria, expulsando os jovens e dizimando os velhos.
Estes terroristas são mais sádicos do que aqueles que o Estado Novo acusava de serem comunistas ao serviço da URSS. Estes terroristas que nos governam também fazem emboscadas aos portugueses, mas o tratamento dado aos prisioneiros é bem diverso. Em vez de os fuzilarem, torturam-nos lentamente e , em simultâneo, aplicam-lhes um programa de acção psicológica que visa conduzi-los à loucura, ou à morte.
Despachar portugueses: modo de usar
As pessoas são o único empecilho que impede a dupla Passos/Portas de governar com sucesso.
O povo até se porta bem, é cordato e está disposto a imolar-se pela dupla que,
acredita, irá salvar o país da bancarrota em que o sacana do Sócrates o meteu (
sim, meus caros leitores, vocês vão ter uma grande surpresa em 2015, quando
perceberem que os tugas não puniram este governo e ainda vão agradecer à dupla PP
ter-se sacrificado para salvar Portugal.
Mas que esperavam vocês de um povo que não mexeu uma palha para
conquistar a Liberdade e continua a suspirar pela ressurreição de Salazar que
vê como salvador em vez de algoz?)
No entanto, a este governo não chega ter um povo dócil,
analfabeto e mesquinho. Tampouco o
satisfaria um povo padronizado
pelos exemplos do idiota Ulrich, do benemérito Alexandre Pingo Doce, do Abominável sacristão
das Neves, da blasfema Helena, ou da tia
Avillez .
O problema deste governo é
ter gente a mais. Funcionários públicos e pensionistas em excesso é algo
que atrapalha e, nos últimos dias de 2013, a notícia
de que aquele foi o ano onde se registaram menos mortes na estrada,
deixou S. Bento e Belém em polvorosa. Pedro
Passos Coelho convocou de imediato o conselho de ministros, que reuniu
clandestinamente no apartamento devoluto
de Massamá. A decisão foi lesta: no dia 1 de Janeiro de 2014 entraria em vigor o
Código de Estrada mais imbecil e mortífero do mundo civilizado que tem como objectivo
fundamental, facilitar a morte de ciclistas e aumentar a sinistralidade
mórbida.
Houvesse em Portugal apenas idiotas como os que pariram um Código da Estrada
assassino, e logo os problemas deste governo estariam resolvidos.
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