Durante uma semana o movimento pró-democracia encheu as ruas centrais de Hong Kong, reclamando mais democracia e a demissão do governador. Era uma semana atípica com dois feriados e uma sexta-feira a convidar a uma "ponte". O executivo foi encanado a perna à rã. Talvez os manifestantes se cansassem.
Não cansaram.
Na quinta-feira o governo deu um sinal de que a paciência podia esgotar-se mas, com algum esforço, impediu que a violência se instalasse nas ruas.
Domingo emitiu um comunicado. Para os manifestantes e para o mundo: "Acabou-se o recreio. Segunda-feira é dia de trabalho e têm de sair das ruas. Um dia destes nós conversamos convosco".
E assim a vida está (quase) a regressar à normalidade: as pessoas saíram das ruas e os americanos deixaram de enviar mensagens de apoio ao movimento pró-democracia
Antes de enfrentar uma nova descida da contestação às ruas, o governador de HK vai explicar aos estudantes até onde Pequim está disposta a ceder. Será muito pouco, mas sempre mais do que os ingleses cederam ao povo de HK.
Ambas as partes ficarão satisfeitas. Pequim porque apaziguou os manifestantes e estes por terem conseguido uma pequena vitória com o sucesso das suas reivindicações. Em 2017 irão eleger um dos candidatos que Pequim lhes apresentar no menu. Bem melhor, do que ter de engolir o governador que Londres lhes impunha.
Concordo contigo, amigo.
ResponderEliminarMas a certa altura tive receio de algo semelhante à barbaridade de Tianemen....
Fica bem
Devagar, devagar se vai ao longe.
ResponderEliminarbeijinho amigo Carlos
Fê
Um povo obediente e educado ,se fosse aqui estaria todos ainda a depredar ...
ResponderEliminarHá mais que isso, Carlos.
ResponderEliminarMuito mais, ouso dizer.
E hoje escrevi sobre o assunto.
Estes movimentos ainda vão dar que falar no futuro.