Vai por aí uma grande algazarra (mesmo euforia) com a putativa candidatura de Rui Rio à liderança do PSD. Lamento não acompanhar esses "sinais de esperança" que muitos vislumbram. Autoritário, convencido e incapaz de construir consensos, Rio assemelha-se muito a Passos Coelho. Se um dia chegar à liderança do PSD e/ou do país, os portugueses vão perceber que ele e Coelho são feitos com farinha do mesmo saco. Odeiam jornalistas que não os adulem, são egocêntricos e o seu conceito de democracia limita-se a exigir que os outros respeitem as suas opiniões.
Ao contrário de Seguro ( que continua a fingir-se de morto para que ninguém descubra as suas limitações para exercer o cargo de PM), Rui Rio soltou esta semana um caudal de verborreia que inundou a comunicação social. Fez bem. Ficámos a saber, entre outras coisas, que também considera o TC um empecilho e depois, com aquele ar de puta ofendida em festa de ricaços, alertou os seus atentos ouvintes para o facto de corrermos o risco de vir a ter uma ditadura sem rosto. Ao ouvir a advertência de Rio, hesitei entre sorrir ou praguejar. Como era possível as pessoas acenarem com a cabeça, em sinal de concordância, e não perceberem que diante dos seus olhos estava o próprio ditador, disfarçado de pomba da Paz? Como é que a Associação 25 de Abril caiu na esparrela de convidar tal personagem?
Sim, Rui Rio tem razão... corremos o risco de acordar um dia destes e constatar que elegemos um ditador para PM: ele próprio!
Seria caso para dizer " na primeira quem quer cai, na segunda só cai quem quer", não se desse o caso de o povo português gostar de ditadores. Ao contrário do que alguns pensam, o D. Sebastião com que muitos portugueses sonham é um sucessor de Salazar, não é um democrata. Os tugas gostam da chibata e não há nada a fazer.
Adenda: ouvi dizer que o moço de recados da troika vai dar uma entrevista esta noite à D. Judite e ao sr Baldaia. Espero que a D. Judite já tenha submetido as perguntas à aprovação de Sexa e, no final da entrevista, vão todos até Massamá comer umas pataniscas cozinhadas pela Laura. Faço votos é que ninguém se esqueça de um microfone aberto, como aconteceu quando a D. Judite entrevistou a D. Manuela. Assim, sempre continuaremos a acreditar que se tratou de uma entrevista sem rede.
Não vou perder tempo a ver a entrevista na TVI, nem o relato na TSF. O médico proibiu-me de ver espectáculos de circo, incluindo os números de palhaços. Tanto melhor. Assim não serei obrigado a comprar outro televisor este ano. Como faço actualmente com os jogos de futebol, verei apenas o resumo alargado, em diferido.
Ao contrário de Seguro ( que continua a fingir-se de morto para que ninguém descubra as suas limitações para exercer o cargo de PM), Rui Rio soltou esta semana um caudal de verborreia que inundou a comunicação social. Fez bem. Ficámos a saber, entre outras coisas, que também considera o TC um empecilho e depois, com aquele ar de puta ofendida em festa de ricaços, alertou os seus atentos ouvintes para o facto de corrermos o risco de vir a ter uma ditadura sem rosto. Ao ouvir a advertência de Rio, hesitei entre sorrir ou praguejar. Como era possível as pessoas acenarem com a cabeça, em sinal de concordância, e não perceberem que diante dos seus olhos estava o próprio ditador, disfarçado de pomba da Paz? Como é que a Associação 25 de Abril caiu na esparrela de convidar tal personagem?
Sim, Rui Rio tem razão... corremos o risco de acordar um dia destes e constatar que elegemos um ditador para PM: ele próprio!
Seria caso para dizer " na primeira quem quer cai, na segunda só cai quem quer", não se desse o caso de o povo português gostar de ditadores. Ao contrário do que alguns pensam, o D. Sebastião com que muitos portugueses sonham é um sucessor de Salazar, não é um democrata. Os tugas gostam da chibata e não há nada a fazer.
Adenda: ouvi dizer que o moço de recados da troika vai dar uma entrevista esta noite à D. Judite e ao sr Baldaia. Espero que a D. Judite já tenha submetido as perguntas à aprovação de Sexa e, no final da entrevista, vão todos até Massamá comer umas pataniscas cozinhadas pela Laura. Faço votos é que ninguém se esqueça de um microfone aberto, como aconteceu quando a D. Judite entrevistou a D. Manuela. Assim, sempre continuaremos a acreditar que se tratou de uma entrevista sem rede.
Não vou perder tempo a ver a entrevista na TVI, nem o relato na TSF. O médico proibiu-me de ver espectáculos de circo, incluindo os números de palhaços. Tanto melhor. Assim não serei obrigado a comprar outro televisor este ano. Como faço actualmente com os jogos de futebol, verei apenas o resumo alargado, em diferido.