“Na Espanha de Franco, os salários eram baixíssimos e não havia desemprego. Depois da sua morte, os salários cresceram, com o acordo dos sindicatos, e [o desemprego] disparou para os 20%”.
Xavier Timbeau, economista do Observatório Francês de Conjunturas Económicas, deu o exemplo espanhol para justificar a redução dos salários nos países do sul neste período de crise, durante as audições que estão a ocorrer na Comissão de Assuntos Financeiros e Económicos do PE, no âmbito da acção da troika.
Começo a convencer-me que o melhor é deixarmos a UE quanto antes … Corremos o risco de um idiota qualquer ir para o PE defender que a resolução dos problemas de Portugal, da Grécia, de Espanha, ou mesmo de Itália e da Irlanda, se resolvem com uma ditadura, que garante pleno emprego a troca de salários de miséria.
Coelho talvez não desdenhasse, Portas aplaudiria e o gajo que está alapado em Belém ia a correr buscar a ficha da PIDE para dar o seu aval.
Coelho talvez não desdenhasse, Portas aplaudiria e o gajo que está alapado em Belém ia a correr buscar a ficha da PIDE para dar o seu aval.