Durante dois dias, todo o governo está mobilizado para domesticar qualquer deputado da maioria que, num assomo de consciência, perceba que está a trair quem nele votou e se ponha ao lado da oposição para chumbar o OE.
A abrir, o ministro da irrevogável cabeleira loira, afirmou preferir ser celta a grego. (Pronto, ficamos a saber que Portas prefere loirinhos nórdicos a morenos sulistas. Gostos... )
De vez em quando, o bandalho que enganou pobres e pensionistas com a receita da banha da cobra que andou a vender pelas feiras do país, deixa vir ao de cima a sua dupla personalidade. Num dia defende a coesão europeia e no dia seguinte está a denegrir os gregos. Oxalá, para bem de todos nós, que Paulo Portas não tenha de engolir toda a arrogância que tem manifestado em relação aos gregos nos últimos tempos. Um segundo resgate e vai ver-se grego para explicar o falhanço...