Não, ainda não vou falar dos resultados das autárquicas. Antes, quero lembrar que hoje foi um dia histórico. Não me refiro, obviamente, às declarações do homem do pastel de nata que, de forma nada inocente, aproveitou a hora do almoço para ir votar. Ele tinha uma mensagem que queria todos os portugueses ouvissem: estou aqui para defender o meu governo e quero que vocês saibam!
Presidentes da República como Cavaco só ficarão na História de Portugal dos Fracos e desses não me ocupo neste dia.
Hoje foi um dia histórico porque, pela primeira vez, um português (João Sousa) venceu um torneio ATP em ténis.
Hoje foi um dia histórico porque, pela primeira vez, um ciclista português ( Rui Costa) se sagrou campeão do mundo.
Ainda sou do tempo em que as televisões em canal aberto ( nomeadamente a RTP) transmitiam na íntegra finais de torneios de ténis onde os portugueses nem sequer entravam nos qualifying.
Ainda sou do tempo em que as mesmas televisões transmitiam horas a fio o Mundial de ciclismo, onde os portugueses nem sequer nos dez primeiros lugares se classificavam.
Hoje, quando dois portugueses que suam a camisola pelo país entraram para a História, apenas tive direito a ver uns segundos das provas em que obtiveram brilhantes vitórias.
Em compensação, as televisões encheram os noticiários, de hora a hora, com declarações de um trio de imbecis que vendeu Portugal a interesses estrangeiros: Aníbal, Pedro e Paulo desdobraram-se em declarações balofas, para vender a banha da cobra da sua ideologia totalitária mascarada de democracia.
NÃO ME APALPEM QUE EU NÃO GOSTO, PORRA!