![]() |
Gabriel Garcia Marquez (1927- ?) |
Gabriel Garcia Marquez é um escritor a quem eu volto com frequência. Ainda recentemente, levei comigo para Cabo Verde uma colectânea dos seus contos.
Gaby ajuda-me a voltar à “minha” América Latina, a matar saudades daquelas paisagens, das gentes simples mas cheias de sabedoria, das vivências aventureiras e venturosas que por lá experimentei.
O meu primeiro contacto com Gaby foi através de “Cem anos de Solidão”, um livro curiosamente editado pela primeira vez em Buenos Aires. Foi também através de Gabriel Garcia Marquez que comecei a interessar-me pela literatura latino-americana, que até então estava restringida a autores brasileiros.
“Cem Anos de Solidão” não é apenas o melhor livro de Marquez - e um dos 10 livros que eu levaria comigo para uma ilha deserta. É também apontado como o segundo melhor livro da literatura hispânica - logo a seguir a D. Quixote - e uma das obras mais traduzidas em todo o mundo.
Em 1982 recebeu o Prémio Nobel da Literatura. Hoje em dia terá perdido a memória e não voltará a escrever, mas deixa-nos um legado imenso de que vale a pena destacar “Os Funerais da Mamã Grande”, “Veneno da Madrugada”, “Crónica de uma Morte Anunciada”, “Amor em Tempos de Cólera”, “Viver para contá-la” e “Memórias das Minhas Putas Tristes”.
Ano passado, a D. Quixote publicou uma colectânea de 41 contos de Gabriel Garcia Marquez. São 700 páginas para ir lendo e saboreando. Ou para ir relendo e recordando, como eu fiz em Cabo Verde.