Ora então divirtam-se um bocadinho. E toca a bailar.
Se preferirem uma coisa mais romântica, então é melhorirem aqui
Depois, é só escolherem a que mais vos agradar, pois todos os dias há uma nova
Conheci Assunção Esteves em Macau e, sobre o que penso dela, fui claro quando a escolhi comofigura da semana, após ter sido eleita presidente da AR. Os elogios que então lhe teci eram baseados na opinião muito positiva que dela tinha.
É certo que, ao longo destes dois anos, já lhe fiz alguns reparos por ter tomado atitudes que me surpreenderam,(Quo Vadis Assunção?)mas nunca pensei chegar ao ponto de ter de admitir que provavelmente andei sempre enganado em relação esta mulher. Ou então- preferia que assim fosse- Assunção Esteves sofre da doença do poder, que obnubila o discernimento.
Na verdade, o mail em que justifica a demissão de um membro do seu gabinete que alegadamente está a colaborar na candidatura de Almeida Henriques à câmara de Viseu é, no mínimo, muito infeliz:
Há por aí quem afiance que Assunção Esteves está a preparar de uma forma muito discreta uma candidatura à presidência da república e Passos Coelho vê essa hipótese com muita simpatia. Estará aí outra explicação para estas palavras desvairadas?
Os espectáculos degradantes multiplicam-se na política à portuguesa. Depois do animado fim de semana, assistimos ontem de manhã à esquizofrénica recepção a Maria Luís Albuquerque em Bruxelas. À tarde, enquanto Cavaco fingia que estava a ponderar uma decisão, a Alemanha anunciava o seu apoio ao novo governo, anunciado no sábado por PPC e abençoado no domingo, nos Jerónimos. Em vez de se envergonharem, os nossos políticos exultaram com o apoio de Schaueble e da corja eurocrata de Bruxelas.
O governo tem envidado todos os esforços para combater a crise e pagar a dívida, “custe o que custar”.
Com esse propósito reduziu salários, cortou nas despesas sociais, aumentou impostos e preparou um amplo programa de despedimentos na função pública ontem publicado em DR
A obstinação de PPC em cumprir as metas do défice e recuperar a credibilidade externa tem sido tão frutuosa, que se transformou em obstipação mental.
Se os tipos tivessem uma janela virada para o mar, viam que durante o fim de semana, entre o meio dia e as quatro da tarde, as praias estavam a abarrotar e muita gente se expunha ao sol como se não houvesse amanhã. Como não têm, acreditam que os tugas seguem as suas recomendações.