Se a teoria da Cabra Cega do Luís estiver certa ( e admito sem qualquer rebuço que a hipótese por ele avançada é muito verosímil) então as cenas dos próximos capítulos serão estas:
Dentro de 24 a 48 horas, Cavaco faz uma comunicação ao país. Dirá que graças à sua inteligência conseguiu resolver o arrufo entre os dois namorados, que aquilo foi uma brincadeira de miúdos no recreio e agora está tudo bem.
Será mais uma conversa em família, onde Cavaco tentará protagonizar o director de turma apostado em resolver escaramuças entre alunos indisciplinados.
Nem Cavaco acredita que resolverá o conflito, mas o seu objectivo é apenas salvar a imagem, não é resolver problemas. Ora, sendo assim, mesmo que Portas saia de cena e dê lugar a Nuno Melo ou Ribeiro e Castro, por exemplo, as feridas continuarão latentes e, depois de umas férias para recuperar forças, regressará para a vingançazinha.
Cavaco termina com o recreio, mas a comédia continuará a ser exibida em diversos palcos do país. Ir a eleições agora pode não ser bom para o país, mas adiar o problema por uns meses ainda é pior. Cavaco vai perceber isso mais tarde ou mais cedo, mas como é tão casmurro como os catraios que andam ao sopapo no recreio, nunca o reconhecerá. O problema é que quem sofre com esta fantochada circense são os portugueses, vítimas das jogadinhas palacianas de políticos que, a todo o preço, querem manter-se à tona. Com eles, ninguém está preocupado. Nem Cavaco, nem Coelho, nem Portas.
Dentro de 24 a 48 horas, Cavaco faz uma comunicação ao país. Dirá que graças à sua inteligência conseguiu resolver o arrufo entre os dois namorados, que aquilo foi uma brincadeira de miúdos no recreio e agora está tudo bem.
Será mais uma conversa em família, onde Cavaco tentará protagonizar o director de turma apostado em resolver escaramuças entre alunos indisciplinados.
Nem Cavaco acredita que resolverá o conflito, mas o seu objectivo é apenas salvar a imagem, não é resolver problemas. Ora, sendo assim, mesmo que Portas saia de cena e dê lugar a Nuno Melo ou Ribeiro e Castro, por exemplo, as feridas continuarão latentes e, depois de umas férias para recuperar forças, regressará para a vingançazinha.
Cavaco termina com o recreio, mas a comédia continuará a ser exibida em diversos palcos do país. Ir a eleições agora pode não ser bom para o país, mas adiar o problema por uns meses ainda é pior. Cavaco vai perceber isso mais tarde ou mais cedo, mas como é tão casmurro como os catraios que andam ao sopapo no recreio, nunca o reconhecerá. O problema é que quem sofre com esta fantochada circense são os portugueses, vítimas das jogadinhas palacianas de políticos que, a todo o preço, querem manter-se à tona. Com eles, ninguém está preocupado. Nem Cavaco, nem Coelho, nem Portas.