Pronto, confesso, gastei parte da minha última noite de férias a navegar na Internet. É que depois de receber um SMS do mesmo amigo que me comunicou a demissão de Gaspar, informando que Maria Luís Albuquerque seria a substituta de Gaspar, entrei em pânico e corri para a Internet. Sem capacidade para substituir mais do que um ministro de cada vez, Coelho limitou-se a fazer mais uma mijinha?- perguntei aos meus botões.
Eu alvitrei a hipótese Maria Luís Albuquerque a brincar, mas PPC não me quis desiludir e fez questão de demonstrar que é mesmo artista em estratégias da Al Qaeda.
A escolha poderia ter sido pior? Sim! Imaginem se o homem tinha escolhido o Camilo Lourenço ( bem, nada me garante que não o tenha convidado, depois de Paulo Macedo ter recusado o convite!)
Ainda sou do tempo em que PPC afirmava que um ministro que mentisse seria demitido. Agora o PM mudou de opinião e promove a ministra uma secretária de estado que, tal como Relvas, mentiu numa comissão parlamentar.
Como alguns saberão, PPC gostava muito de jogar King. No momento em que viu que estava em risco de perder o jogo, fez uma jogada para nulos, apostando desesperadamente em Maria Luís Albuquerque. Perdeu, porque não tinha mão para aguentar a jogada. Será trucidado.
Cavaco foi lesto a nomear a ex-professora de PPC na Lusíada. Da próxima vez será ainda mais rápido a nomear João Bafo de Onça para ministro da defesa, Astérix para a pasta da agricultura ou o Tio Patinhas para secretário de estado do tesouro. Não é de espantar. Como já não há gente séria que aceite integrar este governo, é compreensível que o PR concorde que a melhor solução é apostar em figuras da banda desenhada.
Ninguém levará a mal. Cavaco já é visto pela maioria dos portugueses como inimputável e todos compreendem que para ele nomear uma matrafona ou uma figura de banda desenhada seja a mesma coisa.
No meio de tudo isto, lamento ter ido ao Expresso em busca de notícias
e encontrar esta a encabeçar a página.