quarta-feira, 5 de junho de 2013
A pergunta
Neste dia de aniversário do governo, se me fosse permitido perguntar alguma coisa a um ministro, com a certeza de que receberia uma resposta sincera, não hesitaria. A minha pergunta seria dirigida a Vítor Gaspar:
- Como é que o senhor ministro justifica a sua credibilidade internacional e o fascínio que desperta no senhor Schaueble? O senhor não sabe fazer contas e erra todas as previsões. Numa empresa- mesmo de vão de escada- já teria sido despedido com justa causa por ser incompetente e aldrabão. Como é que, tendo todas as características para ser desprezado e estar no desemprego, o Schaueble o admira tanto? É que o senhor nem bonito é, porra!
Podem crer...a resposta a esta pergunta explicaria muita coisa sobre a política que vem sendo seguida pelo governo.
Lá vamos cantando e rindo
Faz hoje dois anos que os portugueses, iludidos por falsas promessas, escolheram Pedro Passos Coelho para primeiro-ministro. Hoje, muitos estarão arrependidos, outros mantêm a sua fidelidade e - o que é mais grave- a maioria parece estar abúlica e indiferente ao desmoronar do país.
O governo, fiel a si próprio, comemorou a data quebrando mais uma promessa. Ignorando os sindicatos, fingiu que negociou, avançou com o despedimento de milhares de funcionários públicos e cortou outra vez nos salários, aumentando as contribuições para a ADSE.
Não há razões para estarem especialmente preocupados
Não há razões para estarem especialmente preocupados
Estou a perceber... hoje é Dia Mundial do (mau) ambiente
Portugal foi um dos primeiros países a criar legislação tendente a assegurar a qualidade do ar dentro dos edifícios, sejam eles públicos ou privados.
É certo que, pelo menos no que concerne aos serviços públicos, as fiscalizações aos edifícios para fiscalização do ar e certificação energética não têm sido feitas, mas pelo menos havia uma garantia de que, havendo queixas, as autoridades competentes pudessem actuar. O governo, por seu lado, parece fundamentar a decisão no argumento de que uma lei que não se aplica deve ser revogada. Até percebo, mas gostaria que este governo fosse mais ambicioso e aplicasse o princípio a si próprio: governo que não governa, deve ir-se embora!
Compreende-se , no entanto, a revogação revisão da legislação em vigor. É que em muitos serviços públicos o ar está insuportável, dificultando a respiração, em virtude do comportamento de boys e girls nomeados pelo actual governo para cargos dirigentes.
Nos ministérios, o ambiente não é assim tão irrespirável, porque já todos estão habituados a conviver com maus odores na S. Caetano.
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