Depois do cisma grisalho do Portas, Coelho criou um novo cisma: o que divide os funcionários públicos dos trabalhadores do privado.
Dizer que não se trata de medidas de austeridade, porque não se aplica à generalidade dos cidadãos, mas apenas a funcionários públicos, reformados e pensionistas ( no total cerca de 4 milhões de portugueses) é raciocínio próprio de um indigente intelectual, ou de um perverso.
No entanto, o PM quis deixar bem claro que quando Deus andou a espalhar inteligência pelo mundo, se esqueceu dele e, vai daí, acrescentou esta pérola da ignorância:
Para PPC um casal com dois filhos e a sogra a cargo não sentirá quaisquer efeitos sociais se um dos cônjuges for funcionário público ou reformado da CGA? Mas que raio de país é este que tem um PM cujo padrão de raciocínio está aquém de um merceeiro analfabeto?
Já agora, também gostaria muito que PPC fundamentasse em que medida é que o despedimento de um funcionário público, ou o corte na reforma de um pensionista, têm efeitos positivos no médio e longo prazo!
Ouvir este homem é pior do que ser obrigado a tomar óleo de fígado de bacalhau em jejum!