Não escondo de ninguém que fiquei momentaneamente eufórico com a vitória do meu FC do Porto frente ao SLB, de que tomei conhecimento em circunstâncias muito peculiares ( sobre isso escreverei mais tarde), mas rapidamente percebi que não há razão para euforias. Há ainda um jogo dificílimo para disputar e tenho bastantes dúvidas quanto à possibilidade de vencer em Paços de Ferreira.
É preciso ter calma e não embandeirar em arco, porque ainda há muito para sofrer!
Eufórico ficaria se o governo caísse e a democracia regressasse a Portugal. Isso, sim, seria verdadeiramente importante e permitir-me-ia sorrir e ter esperança no futuro.
Uma vitória num jogo de futebol pode-nos fazer felizes durante alguns minutos, mas só a queda deste governo nos permite recuperar a esperança num futuro melhor.
No momento em que escrevo, a minha esperança é que Paulo Portas seja homem, pelo menos uma vez na vida, e se recuse a pactuar com esta corja apostada em se ver livre dos idosos, o último estorvo que tem de enfrentar para conseguir concretizar os seus objectivos.
Infelizmente, a esperança que deposito em Portas é a mesma que tenho em Cavaco. São dois seres abjectos, apenas preocupados com eles próprios e que se estão marimbando para o país.Paulo Portas, habituado a engolir tudo, com mais ou menos prazer, vai engolir mais um enxovalho.
Não há, por isso, razão para euforias. Apenas o desejo de que esta escumalha seja trucidada e a sua memória seja perpetuada como uma trupe de traidores que vendeu o país, na expectativa de favorecimentos pessoais que os catapultem para altos cargos internacionais.
O tempo não é de euforias. Apenas de esperança na concretização dos nossos desejos. Os meus são a vitória do FC do Porto na Liga e o fim deste governo de abutres.