... depois de o governo cair, ou Relvas ser remodelado?
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Governo decreta feriado nacional
O governo decretou que o 1º de Abril (Dia das Mentiras) passe a ser feriado nacional.
A oposição reagiu em bloco, acusando Passos Coelho de estar a criar um feriado em homenagem a si próprio, por ser o maior aldrabão da história da democracia portuguesa.
A crítica é injusta... afinal, para este governo, a mentira é como o dia de Natal. É quando o coelho quiser.
A crítica é injusta... afinal, para este governo, a mentira é como o dia de Natal. É quando o coelho quiser.
Bluffs de Abril
Nesta primeira semana de Abril, vamos ter a decisão do
Tribunal Constitucional sobre o OE 2013, a moção de censura do PS e o início dos
comentários políticos de Sócrates.
O aspecto menos relevante - por alguns apelidado de bluff já que não terá efeitos práticos- é a moção de censura, que será chumbada pelos partidos da maioria. O mais
determinante será a decisão do TC.
Espero que os juízes do Palácio Ratton não repitam a anedota
do ano passado, chumbando as normas, mas deixando-as passar este ano, pois isso
seria o descrédito total de uma instituição e mais valia acabar definitivamente
com ela.
Se o TC cumprir o seu dever e chumbar algumas das normas,
perceberemos que a pressão de Coelho, ao ameaçar veladamente com a demissão, foi
mero bluff. Obviamente que o governo não se demite, mas Coelho terá um pretexto para fazer uma remodelação
( que não incluirá Relvas, salvo se já tiver assegurado um grande tacho),
apresentar uma moção de confiança e justificar a necessidade de recorrer a um
segundo resgate, utilizando o biombo do chumbo do TC como justificação.
Assunção Cristas deverá ser a sacrificada do CDS, Portas
continuará a fingir que está com um pé
fora do governo, tentando iludir a opinião pública sobre a sua irrelevância na
coligação de embusteiros e, dentro de três semanas, teremos os resultados do
primeiro trimestre que deixarão à vista a nossa saída do euro, mas todos
continuarão a negar.
Finalmente, no domingo, Sócrates inicia os seus comentários
políticos na RTP. Será uma prova de fogo para Sócrates, para o governo e para o PS. O que o
ex-primeiro ministro disser nas noites de domingo poderá ter efeitos secundários
no PS, no governo e também em Cavaco que vai ser obrigado a sair da toca (
provavelmente no discurso do 25 de Abril) para responder a Sócrates.
Quem pensa que Sócrates gastou todas as munições contra
Cavaco na entrevista de 27 de Março, está muito enganado. A procissão ainda vai
no adro e esta primeira semana de Abril será apenas a primeira de um mês muito
quente que culminará com o congresso do PS. Tal como a vida do governo e de alguns ministros, pode não ser tão pacífico quanto
se possa pensar.
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