Como se diz Manuela Ferreira Leite em japonês? Será Taro Aso?
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Governo reconhece falhanço
Por uma vez, o governo reconheceu que falhou todas as suas políticas e veio pedir desculpa à oposição.
Não acreditam? Ora então vejam lá isto!
Não acreditam? Ora então vejam lá isto!
Mas não se iludam... o pedido de mais tempo vai sair muito caro a todos nós, porque na verdade não é um prémio por termos sido bons alunos, mas sim o reconhecimento de que as políticas de austeridade traçadas pela Merdel e pelo entrevadinho não funcionaram, mas eles não querem ficar sem o guitame.
Perante essa constatação, o natural seria aliviar a a austeridade, mas alemão é mesmo assim. Mesmo quando sabe que a culpa é dele, castiga as vítimas dos seus erros, para mostrar quem é que manda.
Por isso, meus caros, preparem-se. Vem aí mais austeridade, que agora será justificada pelo boca de brioche e pelo cabeça de supositório, com a necessidade de ser necessário cumprir as metas traçadas no novo plano de ajustamento.
Estes cabeças de abóbora da direita, só de pensarem que a esquerda tinha razão, até se arrepiam e pensam logo em dar-lhe vergastadas. Ao gosto dos alemães.Mais surpresas? Não, obrigado!
António José Seguro disse, em entrevista ao JN, que irá surpreender os portugueses quando anunciar os nomes dos ministros do seu governo.
A avaliar pela surpresa da escolha de João Cordeiro como candidato do PS à câmara de Cascais, temo que o elenco ministerial escolhido por Seguro seja um desastre. assim, agradeço que não fale mais em surpresas, tá?O artista Meneses
Luís Filipe Meneses apresentou, no sábado, a sua candidatura
à câmara do Porto.
Já aqui elogiei, diversas vezes, o seu trabalho em Gaia. Mudou por
completo a face do concelho, tornando-o atractivo e devolvendo aos gaienses a
sua orla marítima.
Afirmei, também, que LFM era o candidato de que o Porto
precisava para sair do marasmo das últimas décadas e que teria votado nele se
fosse eleitor no Porto.
Agora, que LFM formalizou a sua candidatura à Invicta, não
tenho a mesma opinião.
O país mudou substancialmente e LFM não poderá reeditar o que fez em Gaia, uma
das mais endividadas autarquias do país. Hoje em dia, as autarquias estão
asfixiadas financeiramente e o Porto ( como muitos outros concelhos) precisa de
ter um presidente imaginativo e que defenda o Porto.
Ora LFM não é, neste momento, o candidato ideal para fazer nem uma coisa, nem outra.
Em primeiro lugar, porque aceitou o apoio de Relvas, esse
elemento cancerígeno do governo que destrói tudo em que toca.
Por outro lado, LFM já manifestou ser um apoiante
incondicional deste governo que tem tratado o Norte como um subproduto do país.
Ora isso fragiliza o seu poder reivindicativo
e coloca-o numa posição idêntica à de Fernando Gomes que, depois de um bom
mandato, traiu os portuenses e se pirou para Lisboa, atraído por um lugar de
ministro.
Finalmente, LFM não é um homem que saiba fazer bem com pouco
dinheiro.
Posto isto, parece-me que LFM seria, na conjuntura actual, o
pior candidato possível para o Porto, pois não tem poder reivindicativo junto do governo e trairá os portuenses assim que alguém
em Lisboa lhe acene com a cenoura do poder.
Foi, no entanto, uma declaração de LFM durante a cerimónia
de apresentação da sua candidatura, que me deixou com os cabelos em pé.
Prometeu o candidato à autarquia portuense que, uma vez
eleito, iria propor ao seu homólogo de Gaia a fusão das duas cidades. “ Para
que se poupem e rentabilizem recursos e para transformar Porto/Gaia na maior
cidade do país”- afirmou.
Como discurso bairrista, não está mal. O problema é que esta
proposta esbarra numa realidade incontornável: a fusão de Porto com Gaia seria,
neste momento, um negócio ruinoso para o Porto.
Com efeito, a fusão das duas cidades iria permitir maquilhar
a dívida que contraiu em Gaia e cujos
custos passariam a ser partilhados pelo Porto.
Espero que os portuenses percebam o logro e rejeitem,
liminarmente, uma proposta destas.
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