Este governo está de cabeça perdida e todos os dias dá sinais evidentes disso.
Na terça –feira, Carlos Moedas manifestou surpresa pela posição dos empresários face à TSU.
Na quinta-feira, Pedro Passos Coelho acusou os empresários de serem cobardes por terem medo da reacção dos trabalhadores se a TSU fosse implementada e deixou uma ameaça no ar: temos que repensar a posição das empresas no nosso país.
Na sexta-feira, Carlos Oliveira- o obscuro secretário de estado do empreendedorismo- concretizou a ameaça, avisando os empresários de que deveriam deixar de ficar à espera do financiamento dos bancos e começassem a pensar em recorrer aos fundos das empresas para investirem.
Os empresários reagiram em silêncio a todas estas investidas, pelo que no sábado o vendilhão da pátria António Borges, decidiu desferir a estocada final. Incapaz de mostrar a sua virilidade pelas vias apropriadas, ejaculou mais uma vez pela boca e recorreu ao insulto, chamando ignorantes aos empresários que se opuseram à TSU uma medida que classificou de inteligente, denunciando ser ele o seu autor.
Foi bom que o fizesse. Ficou claro que este governo age exclusivamente com o objectivo de agradar aos bancos, os únicos – além de Mexia -que apoiaram a TSU, mas já percebeu que está morto e, à falta de argumentos, recorre ao insulto.
Ficámos também todos a saber que o papel de António Borges- que vive à custa dos contribuintes, mas trabalha para a Goldman Sachs-é vender o país ao desbarato e, muito provavelmente, garantir postos de trabalho aos ministros que, em breve, serão apeados das suas cadeiras onde exercem o poder com arrogância e sem qualquer sentido de Estado. Daí que PPC continue a fingir-se de morto, como se tudo o que vê passar-se à sua volta não lhe dissesse respeito. Ele apenas está interessado- como noutros tempos Durão Barroso- em garantir uma cadeira dourada à direita de Merkel. O país, que se lixe!