Há, em Pedro Passos Coelho, sinais evidentes de problemas de saúde. Não me refiro a problemas físicos, mas sim mentais.
Hoje, Monti convidou todos os países europeus para uma reunião mas, segundo confissão do próprio PM italiano, PPC não foi convidado.
Ontem, a revista "The Economist", sempre alinhada com as medidas da troika e uma mãos largas em elogios ao governo, publica um artigo onde tece severas críticas a PPC e de que destaco apenas este excerto:
"Nos 15 minutos que Passos Coelho demorou para anunciar o seu esquema na televisão, no início do mês, conseguiu a notável proeza de unir não só os partidos da oposição contra o seu plano 'intolerável', mas também os sindicatos, os patrões e os economistas"
Perante isto, PPC afirmou hoje na AR que Portugal é muito bem visto lá fora, graças às medidas que tomou, continua a insistir que estamos no bom caminho e, desplante máximo, garante que os reformados não foram atingidos pelas medidas, apesar de lhes ter cortado dois meses de salários. Não há pior doença para um governante, do que deixar de perceber a realidade do país. Seria obrigação do PR chamá-lo à realidade e, persistindo Passos na sua obstinação, demiti-lo. Ao contrário, o PR continua a assobiar para o lado à espera que a crise passe, como se não fosse nada com ele. ou a dizer que ela acabou, o que ainda é mais grave!