Como já escrevi aqui, uma das grandes animações políticas deste Verão tem girado em volta das autarquias. Depois de o TC admitir os referendos à RATA ( Reorganização Administrativa Territorial Autárquica), no seio da coligação governamental instalou-se algum mal estar, agravado com a pretensão de o PSD, na alteração à lei eleitoral autárquica, pretender incluir a possibilidade de o presidente eleito poder recrutar para vereadores, pessoas que não tenham sido eleitas para a assembleia municipal.
Embora esta pretensão do PSD torne mais explícita a frase de PPC " Que se lixem as eleições", o CDS não está pelos ajustes e recusa liminarmente a proposta do seu parceiro de coligação.
A alteração à lei eleitoral autárquica não avançará e os executivos monocolores, pretendidos pelos laranjas ( há também socialistas que vêem essa medida com bons olhos) não vão ser ainda uma realidade em 2013.
É certo que não será por causa deste desacordo com a RATA do sr. Relvas que a coligação irá tremer. Tampouco a RTP ou a ANA a porão em causa. Estes desacordos pontuais apenas abrem algumas brechas, mas são sanáveis porque ambos os parceiros põem a ida ao pote no topo das prioridades.
O edifício poderá ruir é se continuarem a surgir na comunicação social notícias arrelvadas sobre os submarinos, que põem em causa Paulo Portas. Entalado, o lider do CDS poderá mesmo dar um murro na mesa e a coligação, então, afundar-se-á- imagine-se!- por causa dos submarinos...
O edifício poderá ruir é se continuarem a surgir na comunicação social notícias arrelvadas sobre os submarinos, que põem em causa Paulo Portas. Entalado, o lider do CDS poderá mesmo dar um murro na mesa e a coligação, então, afundar-se-á- imagine-se!- por causa dos submarinos...