Querem uma explicação clara para o fenómeno do alemão esparramado na relva? Então leiam esta. Está lá tudo, é só ler.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
A profecia Maia e o fim da Coca Cola
Já se escreveram milhares de artigos sobre a profecia Maia e o fim do mundo em 21 de Dezembro de 2012. Mas há quem encontre naquela data outras motivações. É o caso, por exemplo, do ministro dos negócios estrangeiros boliviano que viu na profecia maia, uma justificação para proibir a venda da Coca-Cola na Bolívia:
" O dia 21 de dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo, da divisão, e, por isso,tem de ser também o fim da Coca Cola e o início do mocochinche (refresco tradicional boliviano)"Notícias da Primavera Árabe
Eis mais um bom exemplo dos ventos de democracia proporcionados pela primavera árabe.
Aquele especialista que tanto enalteceu a Primavera Árabe e andou dois anos a promover Passos Coelho disfarçado de blogger, o que lhe valeu um lugar à direita do Relvas seu amo e criador, deve estar muito feliz com os iniludíveis progressos democráticos na Tunísia. As mulheres tunisinas é que terão opinião diferente.
Blog da semana
Não, não é nenhuma paródia ao Relvas. É um blog que frequento praticamente desde que me iniciei na blogosfera que me atrai pela diversidade dos temas e pela objectividade da escrita. Lá podem encontrar desabafos, posts intimistas ou mesmo receitas. Blondewithaphd é o blog da semana.
Os Bancos são o espelho do país
Uma das exigências que alguns bancos fazem quando concedem um crédito, é a domiciliação do salário . Funciona como uma espécie de garantia de pagamento.
Tenho um casal amigo que em 2002 se abalançou a pedir um crédito à habitação para comprar ao senhorio a casa arrendada onde vivia. O preço pareceu-lhes simpático e a situação profissional de ambos permitia esse esforço financeiro.
Em 2008, já em plena crise, a mulher foi despedida. Em 2010, como continuava sem trabalho, decidiram tirar os filhos do ensino privado e inscrevê-los na escola pública. Foi uma decisão que lhes custou, mas era a única que lhes permitia continuar a honrar os seus compromissos.
Em Fevereiro ele também se viu no desemprego mas, em Abril, conseguiu arranjar um part-time. Sem ordenado certo, é verdade, mas que acumulado com o subsídio de desemprego lhe vai permitindo pagar as mensalidades do crédito.
Em Junho, recebeu uma carta do Banco a informá-lo que tinha quebrado uma das cláusulas do contrato ( a domiciliação do ordenado) pelo que o spread negociado ( pouco superior a 1%) passaria, nos termos do contrato a ser de 6%. Em alternativa, propunham-lhe que aumentasse o prazo do empréstimo. Apresentaram igualmente outras propostas – cujo teor não sei precisar- que tinham em comum um menor aumento do spread, mas aumentavam os encargos.
Os meus amigos continuam a negociar com o banco e não sei ainda como tudo irá terminar, mas este caso demonstra os riscos (inesperados) que correm as pessoas quando pedem empréstimo à banca.
No entanto, é preciso ser justo e dizer que este tipo de comportamento não é exclusivo dos bancos. O sector empresarial, tal como o governo, vê no desemprego uma oportunidade: aumentar os seus lucros, explorando quem teve a desdita de se ver no desemprego.
Há excepções? Claro que há e até já aqui escrevi sobre algumas, mas o que constato é que aquilo que devia ser regra, vem a lume como exemplar excepção.
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