Poderia aqui tergiversar sobre as razões que levaram Zita Seabra a fazer as graves acusações de espionagem que lançou sobre a FNAC e o PCP.
Poderia invocar uma relação de causalidade entre as acusações e o fim do financiamento do Estado à empresa de Alexandre Alves.
Poderia simplesmente levantar a suspeita de Zita Seabra estar senil, ou ter feito estas declarações em troca de um favorzinho qualquer que o governo lhe terá prometido.
Poderia aqui divagar sobre tudo isso, se Zita Seabra tivesse dito a Mário Crespo o que a imprensa diz que ela disse, mas na realidade não disse. Apenas se calou, perante a insinuação de Mário Crespo de que haveria espionagem através dos aparelhos de ar condicionado. O que não deixa de ser grave porque se quem cala consente e ela se calou então é cobarde.
Não dou demasiada importância a uma invertebrada, nem procuro explicações para a sua atitude. Até porque, em minha opinião, a explicação se encontra à vista de todos no Pingo Doce.