Não gosto de mulheres de ferro. Tenho medo que enferrugem!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Apresento-lhe o seu gestor de carreira
Os desempregados vão ter um gestor de carreira.Quando forem chamados à primeira entrevista, o gestor apresenta o mapa mundi e pede.:
- Faça favor de indicar três destinos à sua escolha...
( sugestão pessoal para os candidatos a emprego, depois da entrevista. Sigam o conselho de Duarte Marques e rezem. Muito!!!)
Acho bem...
Com o frio que tem estado, estes tipos estavam a precisar de uns bons pares de luvas para ficarem mais confortáveis.
Vai ser bonito, vai! O governo nem sabe no que se vai meter...
Vai ser bonito, vai! O governo nem sabe no que se vai meter...
De Buenos Aires ao Porto (com stop over na saudade)
Café Tortoni (Buenos Aires)
Já experimentei Londres, Paris, Amsterdam e até Madrid, mas não há nenhuma cidade europeia onde me sinta tão bem, depois de uma estadia em Buenos Aires, como no Porto.
Não é apenas porque cada pedra que piso nas ruas do Porto me aviva recordações ( boas e más) de tempos que já vivi. É também porque no Porto- cidade com que mantenho uma eterna relação de amor e ódio- os locais onde entro parecem ter vida própria e têm o condão de me embalar "contando-me" histórias que eu já conheço, mas não me canso de ouvir, apesar de já lhes conhecer o fim.
Voltei a sentir isso no último fim de semana quando à noite, demandando os Clérigos, entrei em bares que já foram livrarias, casas de tecidos ou venda de bijuteria e artigos de decoração. Enquanto bebia um Porto tónico, sentado em cadeiras de madeira, recordei, nos tampos de mármore das mesas e nas estantes prenhas de livros, a história destes locais outrora familiares, de encerramento obrigatório às sete da tarde, hoje convertidos em negócios de bebidas que abrem depois de o sol se pôr, para acolher hordas de galegos que demandam aqueles espaços em busca de um " amuse bouche” que sirva de lastro para o jantar.
Em amena cavaqueira ritmada pela música ambiente, ou em conversas de surdina compassadas pelos acordes de jazz ao vivo, fui folheando o livro das minhas memórias. Interrompidas, quando um grupo de guapas espanholas irrompeu sala dentro elevando o nível dos decibéis das conversas. Alguns momentos de alvoroço depois convenceram “o dono da banda” a tocar um tango e abeiraram-se da mesa convidando-nos a participar na dança.
Aquilo que devia ter sido uma curta surtida nocturna, para matar saudades de amigos e da cidade, prolongou-se até de madrugada. Quando regressei a casa, nas ruas falava-se mais espanhol do que português e, por momentos, “voei” até Buenos Aires, com a sensação de que tinha saído de uma noite de milongas , numa familiar taberna de La Boca.
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