Em apenas 10 dias Pedro Passos Coelho deu quatro entrevistas. Em nenhuma conseguiu apontar um rumo para o país, uma solução para a saída da crise, uma medida que incentive o crescimento.
O nihilismo discursivo de PPC é preocupante num PM e faz-me recordar um episódio passado há muitos anos na Faculdade de Direito, com Marcelo Caetano. Dizia ele para um examinando que, anos mais tarde, se tornaria num dos professores mais obscuros daquela Faculdade:
“ O senhor tem ideias boas e originais, mas as boas não são suas e as originais não prestam”.Com Pedro Passos Coelho passa-se o mesmo. Com uma diferença. Quando um PM aponta a porta de saída para os professores, como forma de ganharem a vida, estamos perante um monstro que não está nada preocupado em encontrar soluções para o país, mas apenas em desfazer-se das pessoas que o atrapalham.
Se recordarmos que já anteriormente um secretário de estado tinha aconselhado os jovens a emigrar, fica apenas uma pergunta:
Este governo pretende expulsar todos os portugueses do país e ficar apenas com simpatizantes do PSD e do CDS que o venerem ao estilo de Kim Il Sung?
Mas PPC também me fez lembrar Salazar quando, perante a invasão de Goa, proferiu a célebre frase dirigida aos nossos pobres e mal equipados militares " Vencer ou morrer"
Meio século depois, o lema deste governo é " Emigrar ou morrer".
O Botas está sempre presente na cabeça dos nossos governantes.
Mas PPC também me fez lembrar Salazar quando, perante a invasão de Goa, proferiu a célebre frase dirigida aos nossos pobres e mal equipados militares " Vencer ou morrer"
Meio século depois, o lema deste governo é " Emigrar ou morrer".
O Botas está sempre presente na cabeça dos nossos governantes.
PPC não gosta de Portugal, nem dos portugueses. Estará a pensar vender Portugal à Merkel? Talvez ela esteja interessada em fazer das nossas praias e locais idílicos, colónias de férias para os reformados alemães...