terça-feira, 15 de novembro de 2011
Ler com Saramago

Leia Saramago…convidamo-lo a ler em voz alta, em silêncio e/ ou com um amigo.As obras são nossas, a voz é sua! Temos o prazer de o/a convidar a estar presente nesta homenagem.

A arte de ser português (1)
Caderneta de cromos (32)
Caro Otelo Saraiva de Carvalho
Posto isto, queria dizer-lhe que foi infeliz nas suas declarações por um motivo simples: uma revolução não se anuncia à boca de um microfone… FAZ-SE! Sem publicidade, nem ameaças. Há coisas que não se anunciam, mesmo havendo liberdade de expressão. Devia ter aprendido com Pedro Passos Coelho que fez uma revolução em Portugal em silêncio. Ou melhor... anunciando que nunca a faria. Pense nisso…
Abraço
A reencarnação de Américo Tomás

A pont(e)apé
Já me provoca uma certa náusea a discussão sobre a eliminação dos feriados, mas não resisto a acrescentar um pormenor, para além do já aqui várias vezes demonstrado de que não temos mais feriados do que a maioria dos países europeus. (Também temos menos férias, mas isso agora não é para aqui chamado).
O que me encanita nesta discusão é o argumento pífio de que devem ser eliminados feriados, por causa das pontes! Só néscios ainda não perceberam que, quando um trabalhador faz ponte, entre um feriado e um fds, utiliza um dia das suas férias, um direito que até agora ainda não lhe foi retirado, mas talvez não falte muito...
Convém ainda lembrar que nos países que adoptaram deslocar os feriados para próximo do fds, os feriados que calhem ao sábado ou ao domingo, são gozados na sexta-feira precedente, ou na segunda-feira seguinte, mas não me parece que seja esse o método a adoptar por cá. Aliás, como confirmou o ministro Álvaro ontem na AR, a ideia do governo é apenas eliminar quatro feriados e não juntá-los ao fds. Logo, as pontes mantêm-se de pé...
À guisa de conclusão: a medida do governo visa simplesmente diminuir os dias de férias, sem mexer (por agora...) nos dias de férias. Isso virá em 2013, se o governo lá chegar.