Se me pedirem para dizer o título de uma canção de Ágata, não sei.
Se me pedirem para trautear uma das suas melodias de sucesso, vêm-me à memória uns acordes difusos de uma canção qualquer sobre dor de corno, mas fico-me por aí. Não consigo reproduzir mais do que " mas não fiques com ela".
Ah! Isto não é da Ágata e a letra não é assim? Sorry!
Jã perceberam que nunca fui fã da Ágata. Acrescento mesmo que sempre tive uma certa antipatia pela imagem da cantora ( pimba?) que me provocava urticária e rejeição imediata.
Se bem me lembro, Ágata atraía multidões e destruía corações. O quê? Isto também não é verdade? Paciência...
O importante é que descobri ter um elo de ligação com Ágata que desconhecia e, num repente, passei a simpatizar com a senhora.
Que força estranha motivou mudança tão inesperada quanto repentina?perguntarão alguns leitores.
Nada mais nada menos do que ter descoberto, numa notícia de jornal que Ágata, nascida e criada em Benfica, partilha comigo a mesma paixão avassaladora pela cidade de Chaves.
Ao contrário da cantora, que- se bem percebi- se apaixonou por Chaves por via matrimonial, eu não sei explicar a razão de me sentir tão bem em Chaves, de sofrer com as derrotas e me alegrar com as vitórias do GD de Chaves, de me deixar inebriar pela beleza sedutora da cidade, quase ao ponto de desejar mudar-me para lá. É um amor antigo, um chamamento estranho vindo não sei de onde, que terá certamente uma explicação racional e plausível. Talvez um dia consiga descobrir qual é.