A notícia mais falada do dia, a seguir à passagem de Portugal aos oitavos, foi o microfone do CM arremessado à água pelo CR7.
A atitude de Cristiano poderá não ter sido elegante mas, perante a perseguição que aquele pasquim tem feito a Ronaldo e família, parece-me perfeitamente admissível a reacção que teve.
Dizer que ele deveria ter refreado os seus intentos, porque é capitão da selecção e está a representar Portugal e blá, blá, blá, é muito bonito em teoria. Gostava de ver a reacção de muitos que o criticam. Mas adiante...
Quando um jornalista sai a terreiro para criticar a atitude de Ronaldo e escreve que se pode discutir se o CM faz mau jornalismo, mas que criticar o jornal é um atentado à liberdade de imprensa, apetece-me perguntar qual foi a escola de jornalismo onde bebeu tais ensinamentos.
Um jornalista deve saber que não há bom e mau jornalismo. Há jornalismo e ponto final. Os seus intérpretes ( jornalistas) e os seus veículos ( jornais) é que podem ser bons ou maus, honestos ou desonestos, competentes ou oportunistas, profissionais ou meras correias de transmissão de interesses (por vezes) inconfessáveis. Agora, jornalismo, só há um. É feito por jornalistas, testemunhas de uma história transmitida fielmente aos leitores.
Não se confunda jornalismo com manipulação para vender jornais ou satisfazer determinados interesses ou grupos. Isso não é bom nem mau jornalismo. É vigarice!
Combater a manipulação noticiosa, a mentira ou a vendetta, não é um ataque à liberdade de expressão. É garantir o jornalismo de qualidade.
Em tempo: Cristiano Ronaldo atirou para o charco o microfone de uma entidade que se distingue por atirar pessoas para o charco. Toda uma lição de semiótica ( lida por aí)
Em tempo: Cristiano Ronaldo atirou para o charco o microfone de uma entidade que se distingue por atirar pessoas para o charco. Toda uma lição de semiótica ( lida por aí)