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A direita que esmifrou os portugueses até ao tutano está muito preocupada com as taxas de dormidas e resolveu usá-las como arma de arremesso contra António Costa.
Como cidadão que paga os seus impostos em Lisboa, quero agradecer a António Costa permitir-me continuar a pagar a taxa de IMI mais baixa da região de Lisboa ( uma das mais baixas do país) e uma taxa de IRS reduzida.
É certo que a taxa sobre o tratamento do lixo é puxadota, mas os lisboetas têm de perceber que, se querem a cidade limpa, ou assumem outro tipo de comportamento, ou têm de pagar para manter um serviço que é caro em qualquer parte do mundo.
Quero dizer-lhe que não me impressiona absolutamente nada a taxa sobre as dormidas, aplicada aos turistas, porque estou habituado a pagá-la quando viajo.
Considero da mais elementar justiça ( em Lisboa ou em qualquer parte do mundo) que sejam os turistas a pagar o preço da preservação do património da cidade e a sustentabilidade. Essa é a tendência europeia, consagrada na Carta Europeia das Cidades Sustentáveis que também prevê a proibição da circulação de automóveis particulares no centro das grandes metrópoles. Um passo que terá de ser dado, mais dia menos dia, também em Lisboa.
Aos indignados, como Paulo Portas e comandita governamental e blogosférica, que se insurgem contra a aplicação destas taxas aos turistas, mas não têm qualquer pudor em esmifrar os portugueses com impostos, taxas e sobretaxas, apenas digo uma coisa: Peçam desculpa aos portugueses por os andarem a roubar há três anos e acabem com essa conversa de ir ao cú!