... Cavaco ser PR. Está a ocupar um palácio ilegalmente.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
À vous, monsieur le Président!
Pode pedir ao Portas e ao Lapin que o ajudem na tradução, tá? Eles merecem partilhar esta mensagem com vocelência, porque são co-responsáveis por esta bandalheira.
Qual era a pressa, Aníbal?
Lembram-se de o Cavaco andar numa lufa lufa, porque era preciso discutir o pós troika? O homem é mesmo apressado e um perfeito nabo, como Passos Coelho fez questão de provar na AR:
Só depois da troika saberá se é preciso um programa cautelar!
Só depois da troika saberá se é preciso um programa cautelar!
A reforma do aprendiz de feiticeiro
O famoso guião da reforma do estado terá sido discutido ontem em conselho de ministros. Digo terá sido, porque nada me leva a acreditar que isso tenha acontecido. São tantas as patranhas deste governo, que estou cada vez mais como S. Tomé...
Certo, certo, é que depois de PPC ter dito na AR que a partir de ontem a oposição já teria muito para discutir em torno deste tema, a decisão foi mais uma vez adiada. Para a próxima semana é que vai ser, garantem. Aguardemos para ver, mas não espero grande coisa depois de ouvir vários membros do governo dizerem que a reforma já está a ser feita há dois anos e meio. Deve ter sido muito subtil, porque ainda ninguém deu por nada...
O fulgor reformista deste governo esfumou-se no dia seguinte à instalação dos seus gabinetes, acompanhada da entrega de chaves dos automóveis. Corre por aí, que um ministro terá mesmo dito “ a partir de hoje passamos a andar em transportes públicos” numa fina ironia sobre a propriedade dos automóveis, pagos por todos nós.
A tão propalada reforma do Estado que ia cortar as gorduras do monstro, resumiu-se a cortar meia dúzia de chefias, O resto foi corte de salários e pensões. Ou seja, cortar o osso.
A reforma da administração local limitou-se a reduzir o número de freguesias. Sem coragem para mexer no número de municípios- aquela parte saborosa das gorduras que aumenta o colesterol dos partidos- este governo reformista optou por fazer um enxerto doloroso: retirou a muitos municípios as repartições de finanças, os tribunais, os centros de saúde, as escolas, os correios e …o dinheiro. Ficaram os cargos, porque é preciso saciar o apetite da máquina partidária. As populações são uma coisa de somenos.
Como qualquer cirurgião incompetente, que amputa a perna do paciente que foi internado com uma apendicite, o governo não reconhece o erro. Continua a garantir que fez as reformas programadas. Quais? Vender o património do país ao desbarato em leilões de vão de escada?
Pior do que não reconhecer um erro é não ter consciência do erro cometido.
Na próxima semana todos ficaremos a saber que o guião para a reforma do estado é um documento vazio de ideias e de coerência. Uma inutilidade e uma perda de tempo. Uma justificação da preguiça de Portas. Quiçá mais uma lista de cortes. Desta vez de organismos de estado. Com o mesmo critério que presidiu ao corte dos salários e pensões. Ou seja... sem critério.
Para fazer a reforma do estado é preciso conhecê-lo e neste governo ninguém tem a mínima ideia sobre o funcionamento da máquina. Muito menos Paulo Portas, o vice que tem uma ideia sobre tudo, mas não sabe nada sobre nada.
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